o que vem do br também presta, afinal.

20:20

Não sei vocês, mas quando criança, eu tinha o maior preconceito com música, livros e qualquer forma de entretenimento que viesse do Brasil - menos as novelas, convenhamos. Hoje em dia, a banda mais sensacional que eu conheço é brasileira, e quanto mais eu aprendo sobre a literatura do Brasil, mais eu me apaixono.
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Acho que acabamos embutindo essa aversão ao nacional desde pequenos. A globalização é realmente agridoce: é ótima, pois o mundo acaba se tornando bem menor. Estamos no Brasil, mas assistimos séries americanas, lemos livros britânicos e comemos comida japonesa (e vestimos roupas feitas na China). Mas a parte ruim é quando acabamos perdendo nossas tradições e preferindo coisas internacionais.

Com 11 anos, não havia uma banda nacional que fosse boa. E eu afirmava isso com toda certeza, e ninguém podia provar o contrário. Os filmes brasileiros eram todos ruins, e inadequado para menores em sua maioria. Os livros eram todos bobos e não faziam você querer mais.

Contudo, desde os 15 eu percebo como isso só depende de você. Ou deixamos o preconceito de lado e paramos de franzir o nariz para tudo que veio da nossa terra, ou continuaremos falando do que não sabemos e valorizando o que merece valor, mas que não deve sobrepor ao nacional.

E, sim, reconheço que metade do que vou citar aqui não é do Brasil propriamente dito. Tudo tem influência de outros países afora, porém, moramos em um país multicultural. É praticamente impossível definir algo como puramente nacional - tirando a cultura indígena, mas é algo que quase não vemos no dia a dia. Então, vamos apenas falar de coisas que feitas no Brasil, independente das influências. 

Existem livros bons e ruins em todos os lugares, é só a gente procurar. Não podemos falar que todos os livros brasileiros são desprezíveis e que todos os americanos são bons. Entre as minhas melhores leituras nacionais, estão a série Perdida (Carina Rissi) e Capitães da Areia (Jorge Amado). E eu poderia citar alguns que a escola nos "obriga" a ler, como Dom Casmurro (Machado de Assis) e Lucíola (José de Alencar), porque esses livros são bons mesmos. Até li outros apenas por prazer e curiosidade, como Noite na Taverna (Álvares de Azevedo), mas esse eu só recomendo para os menos sensíveis e de maior, de preferência.

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Filmes brasileiros, apesar de eu não assistir tanto, eu ainda sei uns legais. Minha Mãe É Uma Peça é um que eu sempre dou risada ao assistir. E, sério, como podem falar que o Brasil só faz filme ruim quando fizemos Olga? NÃO HÁ FILME TÃO BOM QUANTO AQUELE! Sério. É um filme histórico, bem realista, com cenário e edição sensacionais.

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E, sério, preciso mesmo falar sobre música? Basicamente, 50% do que eu escuto é nacional. Eu passei tanto tempo revirando os olhos para o que meus pais escutavam e hoje escuto muito (aparentemente, paguei a língua). Legião Urbana (a melhor banda para mim, que me importo com letras mais do que melodia), Kid Abelha, Scalene e outras bandas que escuto no aleatório, como Tiago Iorc, Soulstripper, Onze:20 e mais algumas outras.
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Basicamente: temos algumas das melhores bandas, alguns dos melhores autores, ótimos filmes e ÓTIMAS PESSOAS. Porque somos demais.


Beijos, 
f.

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